Não te aflijas, benzinho
a vida é mesmo
esse emaranhado
de insanidade e desalinho.
Atira-se palavras e gestos ao acaso
e os dias se perdem no calendário.
Não há roteiro para quem está no palco
e nem se tolera um pouco de atraso.
Não te aflijas, benzinho
os problemas podem tentar
atacar-te feito abelhas gigantes
num louco redemoinho.
Mas não te aflijas, Carina
há quem te ajude a matar os monstros
pois daqui eu posso ver os seus amigos
surgindo em marcha detrás da neblina.
Então não te aflijas, querida
pois a ti sou toda mãos e ombros
mesmo sendo um mudo personagem
na grande peça de tua vida.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirApaixonada pelo poema. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos. Tudo Tem Refrão
É, a vida é mesmo esse emaranhado
ResponderExcluirde insanidade e desalinho, sem fim.
Paciência de Penélope.
Adorei.
ResponderExcluirFlores.
"Então não te aflijas, querida
ResponderExcluirpois a ti sou toda mãos e ombros
mesmo sendo um mudo personagem
na grande peça de tua vida."
Quanta doçura, Bruna.
viu? que bom que eu não desisto!
ResponderExcluirsabia que eu iria encontrar um blog assim: calmo e poético.
tu comentaste no meu blog que teu coração havia se apertado com o post da Cecília, digo-te, então, que o meu se apertou com tua poesia :}
até mais, bruna.