29 de dezembro de 2016

As minhas tatuagens!


Eu sempre quis encher o meu corpo de tatuagens! O que faltava era dinheiro mesmo, mas assim que consegui um emprego fixo, juntei e comecei a rabiscar o corpo. 
Por enquanto, fiz tatuagens pequenas e em p&b, mas as próximas de 2017 serão maiores e coloridas ❤.
Créditos à minha irmã pelas fotos huahua
*Ela perguntou se eu só tenho essa camisa (a mesma da foto de perfil -->), acontece que eu gosto muito dessa roupa huahua, ela foi desenhada pela Jane Herkenhoff (lojinha aqui) ❤.

A tatuagem do pescoço (foto acima) foi presente de aniversário da minha mãe, fiz perto de casa com um tatuador vizinho. O símbolo se chama Ægishjálmr, usado nos tempos pré-cristãos pelo povo nórdico (principalmente pelas mulheres), utilizado nas batalhas por causa do seu poder de proteção, invisibilidade e invencibilidade.  


Esse coração foi desenhado e tatuado pela Rafaela Cavalcante. Eu me apaixonei pelo desenho assim que vi. Minha irmã diz que parece o Ricardio (Hora de Aventura), mas nem ligo huahua.
Ele é um lembrete de que mesmo não demonstrando sentimentos, eu ainda tenho um coração. As pessoas costumam achar que não tenho.


A tatuagem da onda foi desenhada e tatuada em um estúdio aqui perto de casa, era flash day. Levei minha irmã e minha mãe para serem tatuadas também.
O mar representa a dualidade para mim, pois ao mesmo tempo em que me renova com as ondas, ele também me afoga (aquela sensação de afogamento por dentro, apesar de não estar na água).

A maçã envenenada da Branca de Neve foi tatuada em um estúdio na Tijuca. Eu não sou fã dessa animação, mas gosto bastante da bruxa huahua, e amo a imagem da maçã escorrendo a poção do envenenamento. Ela me faz refletir que mesmo algo lindo e suculento, pode conter algo fatal por dentro que não consigo ver.


Essa sereia linda foi a minha primeira tatuagem, ela foi desenhada e tatuada pelo Diego Sanchez. Eu amo sereias, acho que fui uma na vida passada. Coincidentemente, na outra perna fiz as ondas, então ela pode se esconder por lá sempre que quiser.

Por enquanto, eu tenho cinco tatuagens, mas o número só vai aumentar ❤!

21 de dezembro de 2016

Retrospectiva Literária 2016 (Parte II)


Essa é a segunda e última parte da minha retrospectiva literária de 2016. Quem quiser ver a primeira, clique aqui ❤.
Oficialmente a lista de livros lidos esse ano está fechada, já que temos apenas mais dez dias, e o final do ano está muito corrido para eu conseguir terminar mais um livro huahua.

Lista dos livros e pontuações:
★ruim | ★★mais ou menos | ★★★ok | ★★★★muito bom | ★★★★★genial incrível!:

01. The Enigma of Amigara Fault - Junji Ito ★★★★★
02. Human Chair - Junji Ito ★★★★★
03. Lavagem - Shiko ★★★★★
04. Um, dois e já - Inés Bortagaray ★★★★
05. Macanudo #1 - Liniers ★★★★
06. Portas do Éden # 1 - Pablo Holmberg ★★★★
07. A História do Ladrão de Corpos (As Crônicas Vampirescas #04) - Anne Rice ★★★★★
08. Fahrenheit 451 - Ray Bradbury ★★★★★
09. A Rainha dos Condenados (As Crônicas Vampirescas # 03) - Anne Rice ★★★★★
10. O Discurso “Faça Boa Arte” - Neil Gaiman ★★★ ★
11. Contos de Mentira - Luisa Geisler ★★★ ★
12. Voices In The Dark - Junji Ito ★★★ ★
13. Mimi no Kaidan - Junji Ito ★★★
14. Antologia MÊS 2015 - Vários ★★★★★
15. Lembra de Mim? - Sophie Kinsella ★★★
16. Blood-bubble Bushes - Junji Ito ★★★ ★
17. Cat Diary - Junji Ito ★★★★★

Melhor livro de Literatura: 
Dessa segunda lista, o melhor livre de literatura foi Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Primeiro, eu vi o filme quando era adolescente, minha mãe quem recomendou. Nós amamos ficção científica e distopia, então eu quase morri quando encontrei esse exemplar na livraria, comprei na mesma hora. A história é incrível, Fahrenheit 451 conta sobre um futuro em que a sociedade proíbe os livros, já que os mesmos são uma ameaça ao sistema. Nisso, cada exemplar que é encontrado, os bombeiros, que antes extinguiam o fogo, agora queimam pilhas de livros. A história é contada a partir da visão de Guy Montag, um bombeiro, que começa a esconder exemplares em sua casa.

(foto da Vuou, pois não encontrei o meu exemplar na casa da minha mãe)

Pior Livro de 2016:
Não digo o pior, porém o que me deixou com a sensação de "estar faltando algo" foi  Mimi no Kaidan, do Junji Ito. É um mangá centralizado na personagem Mimi, que não importa para onde vá, sempre se depara com eventos sobrenaturais sinistros.
Eu gostei do mangá, mas não senti aquela sensação de que a história terminou. Um vazio, sabe? Poderia ter mais profundidade nas histórias.

Melhor livro Não Literário:
Eu sou suspeita para falar que é a Antologia MÊS 2015? Eu escrevi uma resenha dessa antologia maravilhosa que participei com mais de 20 autores! São muitas histórias em quadrinhos maravilhosas, o melhor livro não literário da segunda lista só pode ser esse ❤.

Autor Descoberta:
Inés Bortagaray, autora de Um, dois e já. Conheci também através do Clube do Livro GWS. Ela é uma escritora uruguaiana. Eu amei o jeito que ela escreve, e já quero ler os outros livros!

Senti Falta...
Senti falta de ler mais ficção científica e literatura russa. Senti falta também de ficar debruçada num livro e de não conseguir dormir porque queria ler mais.

Melhor capa de 2016:
Voices In The Dark, do Junji Ito. Esse tipo de capa normalmente não me atrai, mas achei tão estranha que acabei amando. Ela tem bem a cara de histórias bizarras japonesas. E as histórias são mesmo bem loucas!

Pior capa de 2016:
O Discurso “Faça Boa Arte”, eeeer, eu critiquei bastante a diagramação desse livro na resenha que fiz huahua. As cores são muito claras, e a capa não me chamou a atenção, o que gostei mesmo foi o conteúdo.

*Eu usei o modelo de retrospectiva da Two Bee, e ela sabe ❤.

15 de dezembro de 2016

Junji Ito, meu senpai do terror.


Eu sempre gostei de coisas esquisitas, e espirais faz parte de uma delas. Tenho espirais desenhados na parede do meu quarto, e sempre me pego desenhando essas coisas quando estou distraída. Com isso, em 2013 eu fiz uma tirinha sobre espirais, e alguém veio me perguntar se já tinha lido Uzumaki. Eu nunca tinha ouvido falar, e depois que finalmente achei online e em português, li inteiro com o Raphael.

(em 2013, eu estava doidona sem tomar nada huahua Minha página de desenhos aqui ó)

Depois disso, virei fã do Junji Ito! E comecei a passar a palavra do Uzumaki. Eu recomendo para todo mundo que acabo de conhecer auhuahua, e uma das vítimas foi a minha irmã, que também lê muito mangá, e recentemente achou um site cheio de histórias do senpai. Então, nada melhor do que recomendar aqui os melhores mangás que li até agora dele!

Junji Ito (nascido em 1963) desde pequeno foi influenciado pelos mangás de terror que suas irmãs liam. Fascinado pelas histórias do Kazuo Umezu, ele resolveu começar a fazer seus próprios mangás. Nos anos 80, já havia ganho o "Prêmio Kazuo Umezu" com seu trabalho Tomie.
Ele é um mangaká recluso, que vive com sua noiva em Chiba e com seus dois gatos. Já possui mais de dez obras finalizadas, tanto de horror, quanto de comédia.
Junji é mais conhecido por Tomie e por Uzumaki, seus dois maiores trabalhos!

Se você tem estômago fraco e não pode ver imagens de violência e bizarras, não leia Junji Ito :c 


❤ Uzumaki 

Essa foi a primeira história que eu li dele, e assim, sem palavras, é bom demais, é genial! Uzumaki foi escrito em 1998, e dividido em 3 volumes de 20 capítulos no total. A história conta sobre uma pequena cidade costeira do Japão, que é invadida aos poucos por eventos sobrenaturais ligados ao Espiral. Aos poucos, cada cidadão vai enlouquecendo pela obsessão dessa forma geométrica. Os personagens principais são Kirie Goshima e o namorado dela Shuichi Saito, dois jovens que notam a chegada da maldição, que se inicia pelo pai de Saito. Todo capítulo é centralizado em uma bizarrice ligada ao Espiral.
A arte é incrível e bizarra, bem assustadora e meio gore. Por isso me atraiu tanto. Na verdade, essas são características da maioria dos mangás do Junji Ito!
Nesse link dá para ler online e em português.


Algumas pessoas acham que eu falo de Naruto quando recomendo Uzumaki --' ahuahuhauhha NÃÃÃÃO


~


❤ Blood-Bubble Bushes 

É uma história curta que faz parte da coletânea do mesmo nome (Blood-Bubble Bushes - Itou Junji Kyoufu Manga Collection vol. 8).
Arbustos de Bolha de Sangue é a primeira do livro e conta sobre um casal que se perdeu e encontra um vilarejo abandonado, após fugirem de crianças estranhas que os morderam no meio do caminho. Eles encontram ajuda do único morador da vila, mas o mesmo esconde um segredo bizarro.
Nessa mesma coletânea, gostei de Labirinto Insuportável (segunda história) e A ponte (5ª história).
Nesse link dá para ler online e em português.


❤ Cat Diary 

Com apenas um volume, Cat Diary foi baseado em sua vida hahaha. Não é terror, é uma história divertidíssima e com traços bizarros (ele não consegue largar esse traço, né hahaha).
O mangá é sobre sua convivência com sua noiva e com seus dois novos hóspedes: dois gatinhos.
Os personagens são o próprio Junji e sua noiva, que ficou boladíssima com a forma em que foi desenhada na história hauhua com os olhos todos brancos e várias feições assustadoras.
É muito gostoso de ler, e eu ri demais!
Nesse link dá para ler online e em português.


❤ The Human Chair 

Inspirada na história de Edogawa Ranpo (escritor renomado do século 20), em The Human Chair, uma jovem escritora entra numa marcenaria à procura de uma cadeira confortável, e se depara com o marceneiro que lhe conta sobre a história de uma poltrona que foi feita de uma maneira bem bizarra.
É uma one-shot, é curta, mas muito boa e envolvente.
Nesse link dá para ler online e em português.


❤ The Enigma of Amigara Fault 

O final dele é assustador ahahuahua eu fiquei MEU DEEEEEEEUS!
É uma história curta, sobre milhares de crateras em formatos humanóides que surgiram na montanha após um estranho terremoto. O mais bizarro é que cada buraco tem o formato exato de cada cidadão do vilarejo. Após as pessoas encontrarem "sua cratera", elas ficam loucas para entrar, como se possuídas por algo.
Nesse link dá para ler online e em português.


❤ Glicerídeo 

Glicerídeo é uma one-shot da coletânea Voices In The Dark, que contêm 7 histórias.
Ela é a 5ª história, e conta sobre uma garota que se sente claustrofóbica em casa, e com muito nojo de onde vive, pois no primeiro andar há a churrascaria de seu pai, que acaba deixando toda a casa com muuuuuuuuita gordura. Tem gordura no ar, nas roupas, em tudo. É uma história que dá nojinho, dá vontade de tomar banho direto, mas é muito boa!
Na mesma coletânea, gostei de Homem Morto Chamando (sétima história).
Nesse link dá para ler online e em português.


É isso! Ele tem muitas outras obras, e não dá para ficar até outro dia só falando sobre isso hauhahua


12 de dezembro de 2016

Retrospectiva Literária 2016 (Parte I)


Retrospectiva literária de 2016 (parte 1), também conhecida como Minha falha em não ler todos os livros da meta.
Eu planejava ler mais de cinquenta livros. pois essa é a quantidade que consigo anualmente, mas 2016 foi um péssimo ano e obviamente não li todos os livros da listinha.
Foram 31 livros lidos, então eu dividi a retrospectiva em duas partes, a primeira contendo 14 livros e a segunda 17.

Lista dos livros e pontuações:
★ruim | ★★mais ou menos | ★★★ok | ★★★★muito bom | ★★★★★genial incrível!:

01. Manual de Sobrevivência À Vida Adulta - Brendda Lima ★★★★★
02. Cerulean - Catharina Baltar ★★★★★
03. Neuromancer - William Gibson ★★★★★
04. O rouxinol e a rosa - Oscar Wilde ★★★
05. Sejamos Todos Feministas - Chimamanda Ngozi Adichie ★★★★★
06. Por Favor, Cuide da Mamãe - Kyung-Sook Shin ★★★★★
07. Eu Sou Malala - Malala Yousafzai ★★★★★
08. Um Útero É do Tamanho de um Punho - Angélica Freitas ★★★★
09. Três Sombras - Cyril Pedrosa ★★★★★
10. A Bruxa Solitária - Beth Rae ★★★★
11. Ninguém Como Você - Lauren Strasnick ★★★
12. Bonjour - Liniers ★★
13. Roube como um artista - Austin Kleon ★★
14. Revista Farpa - Coletivo Farpa ★★★★

Melhor livro de Literatura: 
Eu gostei muito dos livros que li esse ano, mas sem sombra de dúvidas o melhor foi Por Favor, Cuide da Mamãe, da escritora coreana Kyung-Sook Shin. Eu li pelo tablet, e fiquei muito triste por ter um final, queria continuar lendo para sempre. Fiquei sabendo dele através do Clube do Livro GWS.
Não achei a capa bonita, mas a história é incrível e amei o jeito da Shin de escrever. Eu não conseguia parar de ler!

Pior Livro de 2016:
Dessa primeira parte, o pior livro de 2016 foi Bonjour, do Liniers.
Ele é um dos meus quadrinistas favoritos, e fiquei bastante decepcionada com Bonjour. Foi chato, foi enfadonho, parece que pegaram as tirinhas mais sem graça e colocaram num só livro.

Melhor livro Não Literário:
Roube como um artista, de Austin Kleon é bastante inspirador. Não é um manual, não tem muita coisa escrita. É basicamente um livro com frases e dicas de como se inspirar e sair do bloqueio negativo. A diagramação é bem divertida.

(Poucos dos meus livros estão na casa 
da minha mãe. Esses são 3 dos que estão na lista)

Autor Descoberta:
Angélica Freitas, que escreveu Um Útero É do Tamanho de um Punho. Ela é uma poeta gaúcha e que escreve poemas maravilhosos que rasgam a alma hahaha. Eu soube dela através de uma lista sobre escritoras brasileiras.

Senti Falta...
Senti falta de ler mais ficção científica e literatura russa. Senti falta também de ficar debruçada num livro e de não conseguir dormir porque queria ler mais.

Melhor capa de 2016:
Neuromancer, de William Gibson. Gente, sério, que capa maravilhosa é essa? Dá vontade de mastigar, lamber, esfregar no corpo. Olha essas cores, olha esse traço. Passei mal quando vi a capa e tive que comprar.
Já queria ler Neuromancer um tempão, a capa foi um empurrão.

Pior capa de 2016:
O rouxinol e a rosa, do Oscar Wilde, né hahahuhaaha


É isso, semana que vem postarei a segunda parte ^^
*Eu usei o modelo de retrospectiva da Two Bee, e ela sabe ❤.

9 de dezembro de 2016

Não aceite um amor ausente.


Depois de ser machucada várias vezes, eu aprendi a não aceitar o amor de quem não me quer todo o tempo. É exagero querer muita atenção da outra pessoa? Sim, mas todo mundo sabe que se ela te quer, vai dar um jeito de pelo menos mandar mensagem, mesmo se for um simples emotion de coração na madrugada.
Quando começo a amar alguém, tento dar bastante atenção, apesar de não ser o tipo de pessoa que faz muitas declarações de afeto. Eu puxo conversa, quero ver, escrevo para ela, faço desenhos, mando músicas, digo que amo, tento mostrar o máximo que consigo. E dói muito quando a pessoa não vai atrás de mim. Depois de um tempo, percebi que em meus relacionamentos, eu era a primeira a dizer espontaneamente "amo você" durante os dias.
Eu não quero mais ser a pessoa que vai atrás num relacionamento. Não quero mais me sentir sozinha, mesmo estando com alguém.
Eu quero de repente acordar de madrugada e ver uma mensagem, saber que a pessoa se lembrou de mim antes de dormir. Eu quero falar "também te amo", depois de ouvir um "amo você". Eu quero abraços apertados e longos. Quero que minha boca fique doendo de tantos beijos. Quero que a pessoa note os detalhes que há em mim. Eu quero dormir sabendo que não estou sozinha. Quero alguém que aguente as minhas loucuras, que aguente a minha melancolia e me mostre que tenho uma pessoa ao meu lado.
Não quero um amor ausente, não aceito mais um amor ausente. Se for para me sentir sozinha, é menos dolorido continuar sem um amor.

1 de dezembro de 2016

Eu precisava desabafar, mas não tinha ninguém.


Essa tela em branco que escrevo já é um cantinho de fuga, onde posso depositar meus sentimentos sem sentir culpa nenhuma. Eu desabafo através dessa tela de computador, mais de cem pessoas leem (de onde elas vêm?) e algumas me dizem que sentem as mesmas coisas que eu.

Desde pequena, eu precisava desabafar, mas não tinha ninguém. Comecei a me expressar pelos desenhos no papel, depois pelos desenhos na parede, e então arrumei uma agendinha, onde escrevia poemas mórbidos, colava imagens bizarras de ratos abertos (peguei em um livro de ciência), rabiscos de ódio. Depois queimei a agenda. Passei então a escrever em blogs anônimos, até que passei a escrever nesse em 2010.
Eu já me correspondi por e-mails com vários amigos, desabafando sobre a vida. Um amigo que conheci no Neopets deve conhecer a minha depressão mais do que a mim.

Mas nunca é o bastante, certo? Não consigo desabafar com minha mãe, com a minha irmã, com meus amigos mais próximos, nem com pessoas que amei/amo. Eu sempre machuco as pessoas quando falo das minhas angústias. Não é a intenção. Eu só queria alguém que pudesse me entender e que pudesse me ajudar a cavar bem dentro de mim e tirar essa coisa do meu peito. É pedir demais, eu sei.
Eu mesma não me aguento. Como as pessoas que leem meu blog aguentam? hahaha desculpa, gente.

28 de novembro de 2016

As melhores pessoas são loucas.


Eu gosto é das pessoas loucas como você.
Gosto das nossas conversas sem sentido que duram horas, e amo a sua voz esquisita e a sua risada engraçada. A gente se entende tão bem.
Gosto quando de repente começamos a correr pela rua de madrugada, e depois ficamos jogados na calçada morrendo com os pulmões ardendo. Droga, eu não sou de correr hahaha.
Gosto de dizer coisas doidas que passam pela minha mente, e gosto principalmente por você entender todas elas.
E fico feliz em saber que não me acha tão estranha, apesar de todo mundo me olhar como se eu fosse um ET. Você me olha como se pudesse enxergar o universo que habita em mim. Você gosta de mim, você é uma pessoa bem louca.

9 de novembro de 2016

Eu estou tão ferrada, tão ferrada.


Quando eu percebi que estava indo te ver em plena terça-feira à noite, caralho, percebi que estava te amando muito. Eu sentia o ônibus me levar até você, como se estivesse indo para uma estrada sem volta. Eu estou tão ferrada, tão ferrada. O cansaço do dia sumiu assim que te abracei, e o seu beijo foi como uma assinatura em meu coração, já era, eu não tinha mais como escapar.
Eu não queria me apaixonar, não queria sentia falta do seu cheiro, da sua voz, do seu corpo no meu.
A saudade bateu intensamente quando passei perto do seu portão e caí na real de que você havia ido embora. Não adiantaria eu subir as escadas correndo para te encontrar.
Eu fingia não saber que estava apaixonada, eu tentava enganar a mim mesma por orgulho. Não queria admitir que já estava perdida por você. Eu estou tão ferrada, tão ferrada.

17 de outubro de 2016

Aquela sensação de não pertencer à lugar nenhum.


Eu sempre tive aquela sensação de não pertencer à lugar nenhum. Olhar as pessoas e os lugares como espectadora, como se eu estivesse do lado de fora apenas observando.
Na faculdade, no trabalho, no círculo de amigos, numa festa em família. Minha mente questiona: qual lugar eu pertenço?. Meu coração responde: nenhum.
Eu não pertenço ao meu próprio corpo. Me vejo no espelho e sempre fico surpresa com os olhos que me encaram de volta, com o cabelo pintado de rosa, a boca ressecada. De quem é esse corpo que habito? Sinto o estômago doer de fome, e penso o quão enfadonho é ter que cuidar dessa roupa de carne. Queria sair daqui e vagar pelo ar, misturar-me com o vento.

13 de outubro de 2016

Words I Wish I Had Said


Eu queria te contar que me apaixono por detalhes, como se pequenas centelhas se juntassem para botar fogo em meu coração. É assim que acontece, do lado de fora eu sou fria, mas por dentro estou queimando e não sei como te mostrar isso.
Eu queria te contar que tenho uma porção de palavras que deveria ter dito, estão todas entaladas entre meu peito e minha garganta. Coisas que eu tive medo de dizer, e que o tempo curto não permitiu.
Eu queria ter dito que amava o contato da sua pele na minha. Seu hálito de café. Suas músicas tristes que combinam com as minhas músicas tristes. Seu sorriso. Sua timidez quando eu digo que amo seu sorriso. Sua timidez quando eu digo que amo a sua timidez. Seu pescoço. Suas costas. Suas mãos. Seu corpo todo. Seus olhos que encaram o vazio quando sua mente não te deixa em paz. Seu jeito de dizer o que sente. Seu rosto em meu colo quando te abracei depois de um pesadelo. Quando me faz rir com piadas bobas. Sua boca. A ligação que senti em nós dois assim que te vi. O seu cheiro (não o perfume) da sua pele. O seu cheiro no casaco que me deu. Seu cheiro em mim. Seu jeito de enxergar os meus detalhes e se apaixonar por eles. Dormir ao seu lado. Acordar ao seu lado. Emprestar meu CD, na tentativa de te forçar a me ver de novo para devolvê-lo. Seu abraço forte. O universo que se esconde através dos seus olhos. O seu Caos que se parece com o meu. O barulho que você faz com a boca quando acorda. Seu nervoso quando encostam em seu umbigo. Você ser sensível. Você conseguir quebrar a minha barreira. O jeito que você dança. Sua voz me chamando. Você me esperando na estação. A dor quando nós nos despedimos. Você encontrando fios de cabelo rosa pela cama e pelo seu corpo. Sua respiração. Eu amo você desesperadamente, me desculpa.


p.s.: tentei tirar uma foto bonita.

25 de agosto de 2016

BEDA: Eu e Você.


Acordei e fiquei ainda com os olhos grampeados.
Bocejei, rolando na cama até encontrar o doce e pequeno corpo de Dulcina.
Pude sentir de imediato um sorriso bobo formar-se em meu rosto, ao mesmo tempo em que a envolvia em meus braços.
Levantei minhas pálpebras. E lembrei de quando ainda éramos bem jovens.

- Os teus olhos são tão azuis – ela disse, segurando-me o rosto e investigando minhas órbitas.
- E os seus são cor de mel – eu falei sorrindo, enquanto ela beijava a ponta do meu nariz.
- Não seja chata, eu quero falar dos teus olhos, não dos meus – aproximou mais ainda o rosto, entrelaçando seus cílios nos meus.
- Desse jeito você vai acabar vendo o meu cérebro – falei, pousando as minhas mãos em sua cintura.
Ela resmungou, fazendo o mesmo bico de sempre, comprimindo os lábios e crispando o queixo.
- Agora não quero falar mais nada! – sentou do meu lado, cruzando os braços.
- Ahhh, para de fazer chilique, amor... – falei de jeito manhoso, mexendo em sua franja.
Ela se virou de frente para mim:
- Me chamou de amor? – seus olhos imensos esperavam uma resposta.
- Chamei...
Então ela pulou em meus braços e pela primeira vez beijou-me a boca.


Eu não queria acordá-la, não obstante, com cuidado pousei o meu rosto em sua nuca, fazendo carinho com a ponta do meu nariz em seus fios dourados de linho.
Levei minha mão até o seu quadril, apertando-lhe de leve a carne.
- Eu...amo você... – sussurrei.
Então ela acordou, virando-se de frente para mim e encostando seus lábios macios nos meus.
Eu poderia acordar dessa maneira por toda a minha vida...

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Esse texto é de 2011, desculpa postar coisas antigas hauahua. Ele inicialmente foi feito pensando em um casal lésbico, depois eu mudei para um casal hétero, e agora coloquei a ideia inicial.

Esse post faz parte do BEDA (Blog Everyday in August/ or April), onde o objetivo é postar todo santo dia de agosto. Para saber mais, clique aqui, e o grupo do BEDA é aqui.

23 de agosto de 2016

BEDA: tag literária - escritores.


Achei essa tag no blog da Vy e achei bem interessante para fazer no BEDA!

1. Escritor(a) que te iniciou no mundo da leitura:
Vale dizer que foi o Ziraldo? haha eu tinha dois anos de idade quando a minha mãe comprou a versão pocket de O Menino Maluquinho, e desde então eu andava com o livrinho pra lá e pra cá, fingindo que conseguia ler, pedindo para todo mundo ler para mim o tempo inteiro, até que minha irmã mais nova mastigou o livro. Depois disso, eu cresci ganhando gibis da Turma da Mônica, e passeando pela biblioteca do bairro.
Até já fui entrevistada pela Glória Maria quando eu tinha quatro anos de idade, ela apareceu na biblioteca e perguntou do que eu mais gostava de lá, e eu debochada disse: "livro, né".

2. Escritor(a) que te ganhou de volta, e um(a) que te perdeu para sempre:
Nenhum escritor me ganhou de volta, porque eu não consigo ler outros livros quando não gostei do primeiro huahua sorry.

Uma escritora que me perdeu para sempre é a Colleen Houck, com a saga enfadonha dos tigres. As capas dos livros são lindíssimas, tem relevo, brilho, mas para mim isso tudo só serviu para mascarar uma saga chatíssima e clichê. Argh. Nunca mais.

3. Escritor(a) brasileiro(a) e um(a) estrangeiro(a):
Uma escritora brasileira: Ana Cristina Cesar, com seus poemas esmagadores!

Uma escritora estrangeira: Anne Rice, amor da minha vida, me apaixonei pelos livros de vampiros dela quando era criança. Rainha do meu universo.

4. Escritor(a) "zona de conforto":
Por incrível que pareça, livros de poemas são minha zona de conforto: Vladímir Maiakóvski, Emily Dickinson, Fernando Pessoa, Bruna Beber.

5. Escritor(a) que você traria de volta dos mortos:
Virginia Woolf ❤, queria ser amiga dela.

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22 de agosto de 2016

BEDA: Amor é arte.


ela era pianista
e a cada nota eu suspirava
seus dedos me tocavam
e eu cantava o que
ela compunha em meu corpo
eu era artista
e deixava marcas
em seu pescoço
que pareciam aquarelas


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21 de agosto de 2016

BEDA: Não veremos mais filmes juntos.


Ver filmes não será a mesma coisa sem você. Você fazia o lanche e eu o suco, e ficávamos horas escolhendo um filme bom para assistir.
Dormir também é diferente agora, eu fico com frio e não há você para me esquentar num abraço. Nem os seus gatos para esquentar meus pés.
Acordar de manhã e tomar o café que você fez não vai mais acontecer. Tampouco poderei te mandar imagens e textos que achei interessantes na internet. Não poderei chorar em seus braços e me sentir acolhida. Não poderei fazer charminhos ou reclamar de qualquer coisa só por implicância. Não poderei assistir aos seriados e desenhos animados que nós dois acompanhávamos juntos. Não verei você todos os dias, nem ouvirei a sua voz. Seu cheiro não vai percorrer pela casa. Não poderei reclamar que deixou um pouco da sua barba recém barbeada na pia. Não me entupirei de comida contigo e depois sentir culpa por ter comido muito. Não poderei mais te morder ou beijar, e nem olhar o seu rosto assim quando acordar. Não poderei mais conversar sobre qualquer coisa, pois você não quer mais falar comigo.
Com quem vou compartilhar gifs de gatinhos? Com quem vou falar que estou indo ao banheiro? Não vou mais acordar descabelada e ouvir você dizendo que sou bonita mesmo assim. Eu sinto falta até das nossas brigas.

Sua boca se encaixava na minha de modo perfeito.


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19 de agosto de 2016

BEDA: Manifesto por alguém que beba café comigo.


Por alguém que beba café comigo quando as coisas estiverem ruins, que beba café comigo quando o dia estiver nublado e também quando o sol estiver a pino. Por alguém que dê um gole ao mesmo tempo e que troque olhares comigo dizendo pelas entrelinhas: "Nossa, esse café está tão bom que eu poderia morrer agora!". Por alguém que me acorde com uma xícara de café forte, e que também acorde de surpresa quando eu levar um café na cama.
Por alguém que saiba exatamente a quantidade de açúcar e de leite para misturar no café-com-leite. Por alguém que saiba qual é o melhor bolo para acompanhar o café da tarde. Alguém que me leve em um encontro romântico numa cafeteria, e que deixe eu roubar um pedacinho da sua sobremesa.
Por alguém que goste de café tanto quanto eu, e que não consiga mais beber café se eu não estiver por perto.


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17 de agosto de 2016

BEDA: 5 Animações muito além da Pixar.


O mundo não gira somente ao redor dos filmes da Pixar e da Disney haha, por isso eu coloquei aqui cinco animações que valem a pena ver, e que muita gente ainda não assistiu!
Elas são fáceis de encontrar online e com legenda, então só não vê quem não quer ^^
Espero que curtam!


Uma Viagem ao Mundo das Fábulas (original: The Secret of Kells), é uma animação de 2009, dirigida por Nora Twomey e Tomm Moore, ambos irlandeses.

A história se passa em um mosteiro, onde um livro magnífico está sendo construído. Brendan, um garotinho de 12 anos tem a tarefa de concluir as escrituras, tendo a ajuda do mestre Aidan, um velho escriba, e uma menina-lobo chamada Aisling, que o ajuda a fugir para a floresta encantada.
A floresta é proibida e perigosa para os humanos, pois é por ela que os vikings estão à espreita, e pior ainda: a serpente diabólica que guarda o olho de cristal.

A animação é linda, de uma sensibilidade incrível, músicas perfeitas e muitos simbolismos ocultos na floresta encantada!





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Princesa Mononoke (original: Mononoke Hime もののけ姫), animação japonesa de 1997, dirigida pelo mozão Hayao Miyazaki.

A história começa com um demônio invadindo a aldeia Ashitaka. O espírito de um ser da floresta ficou possuído pelo ódio, se transformando em um demônio, pois a floresta está sendo destruída. O príncipe da aldeia luta com a criatura e o derrota, mas recebe uma maldição que o mata aos poucos.
Para encontrar a cura, ele precisa viajar para o leste, e pelo caminho conhece a princesa Mononoke, que lidera os animais contra a exploração da floresta.

É um filme para assistir com o coração na mão, pois mostra o sofrimento dos animais e a ganância dos humanos. É uma animação maravilhosa!





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Tekkonkinkreet, é uma animação japonesa dirigida por Michael Arias em 2006, baseado no mangá homônimo de Taiyō Matsumoto de 1993.

O filme conta a história de dois orfãos da cidade, Preto (Kuro) e Branco (Shiro), conhecidos como Gatos, que combaterem a cidade dos yakuza (máfia), que querem assumir o controle da Cidade do Tesouro.
A vida deles é mesclada pela angústia das ruas, pelo perigo, aventura, brigas e o conforto de ter ao menos um ao outro.
A animação é bem tocante, as emoções dos personagens são bastante fortes e dá vontade de levá-los para casa.





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Saint Young Men (original: Saint Onii-san 聖☆おにいさん), é uma animação japonesa dirigida por Noriko Takao em 2013, baseada no mangá homônimo de Hikaru Nakamura de 2007.

A história se passa em Tókio. Jesus e Buddha, fundadores do cristianismo e do budismo, dividem um apartamento juntos, enquanto passam uma temporada de férias na Terra. A comédia do anime é basicamente feita com piadas relacionados às duas religiões, e pelo fato dos dois protagonistas tentarem esconder suas identidades e compreender a sociedade japonesa moderna.
É uma animação bem leve e engraçada, super fofa e que deveria ter continuação!





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Persépoles (original: Persepolis), é uma animação francesa de 2007 diriga por Marjane Satrapi  e Vincent Paronnaud, baseado na graphic novel autobiográfica da Marjane Satrapi.

Marjane Satrapi é uma garota iraniana de 8 anos, que sonha em se tornar uma profetisa para poder salvar o mundo. Marjane acompanha os acontecimentos que levam à queda do xá em seu país, juntamente com seu regime brutal. Tem início a nova República Islâmica, que controla como as pessoas devem se vestir e agir. Isto faz com que Marjane seja obrigada a usar véu, o que a incentiva a se tornar uma revolucionária.
A graphic novel autobiográfica fez muito sucesso, e Marjane ficou conhecida como a primeira mulher iraniana a desenhar uma história em quadrinhos!





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