31 de outubro de 2017

Livros de terror que tenho na minha estante!


Eu fiz uma seleção dos meus livros de terror, todos queridos em meu coração! Fiquei triste em me lembrar de que muitos estão emprestados e não saíram nas fotos, nunca imaginei que tivesse mais de cinco livros nessa temática, que embora eu ame, não me empenho em adquirir huahuahua.


Os mais belos contos alucinantes dos mais famosos autores, falei dele no post 7 livros mais surrados da minha estante huahua | Os mais belos contos terroríficos | Drácula, de Bram Stoker


Crônicas Vampirescas, da Anne Rice

Príncipe Lestat, o último livro | Entrevista com o vampiro, o primeiro livro, também em meu post 7 livros mais surrados da minha estante | A Rainha dos Condenados, terceiro

30 de outubro de 2017

DGA: 5 filmes para góticos/alternativos nesse Halloween.


Halloween, data preferida das pessoas trevosas e das bruxas, onde temos passe-livre para andar na rua com sangue falso no rosto e programação voltada para o terror em todos os canais de televisão.
Como eu também amo essa festividade e não perco a tradição, selecionei cinco filmes adorados pelos trevosos e obrigatórios nessa data.

Esse post foi feito para o Desafio Goth/Alternativo, criado pela Giovana Mattos do Blog This is My World, para o grupo Universo Alternativo.


O Corvo - 1994
The Crow

Adaptado de uma história em quadrinhos, Eric Draven e sua noiva Shelly são brutalmente assassinados na Noite do Demônio, que precede o Halloween. Um ano depois, Eric volta do mundo dos mortos, ainda sem lembranças do que aconteceu, guiado por um corvo. Ele volta ao seu antigo loft e se recorda das memórias e a dor da morte. Ele então pinta em seu rosto os traços de um palhaço feliz e distorcido e inicia uma caçada para se vingar dos seus assassinos.
Todo gótico que se preze já se pintou, pelo menos no banheiro de casa, com a maquiagem do Corvo.

28 de outubro de 2017

A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.


Já dizia Fernando Pessoa: "A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida", ele é um dos meus poetas favoritos desde muito nova, só quem me conhece há muito tempo sabe da influência da poesia em minha vida.
Sempre fiquei com a cabeça enterrada em livros, completamente distante de qualquer interação com pessoas do mundo real. Já gostei mais de personagens fictícios do que de seres humanos de verdade.
Devorava um livro atrás do outro, e acabei idealizando a maneira com que todos os meus relacionamentos deveriam ser, acumulando assim grandes frustrações, porque não entendia como as pessoas não poderiam ser iguais aos livros. 
Por muitos anos, eu vivi em mundos distantes, enxergando essa nossa realidade como se não pertencesse à ela. Eu pensava que estivesse segura no mundo dos livros. Eu estava me esquecendo de viver de verdade. Ignorava a vida da maneira mais agradável.

O primeiro impacto em minha redoma blindada foi quando mostrei um conto fictício, cerca de 9 anos atrás, à uma conhecida. Criei um dos meus primeiros blogs e postava contos de terror. Ela leu, disse algo que não me lembro, mas a frase que me recordo foi: "eu prefiro ler contos e livros biográficos", eu perguntei o motivo, e ela disse que gostava de ler sobre a vida real, coisas que de fato ocorreram. Até então eu não entendia como alguém poderia deixar as histórias fictícias de lado. O nome dela é Jéssica, eu tinha catorze anos, e ela era a primeira riot girl que conheci, organizava um grupo de zines online e reuniões feministas, que infelizmente nunca compareci.

Por que alguém gostaria de ler histórias biográficas, se há tanta imaginação na literatura? E ela respondeu entrelinhas, a vida pode ser muito boa e muito cruel, e há milhões de histórias lá fora, milhões de vidas interessantes com pensamentos reais e dores reais.

Claro que histórias biográficas não estão em nível superior das histórias fictícias, porém até aquele momento, eu lia apenas livros com personagens que nunca possuiram carne e ossos.
Então comecei aos poucos a ler algumas autobiografias, e a me identificar com muitos autores, com seus sentimentos, medos e frustrações. A vida também está fora dos livros e ela pode ser muito interessante.

O segundo impacto foi quando li Pergunte ao Pó, do escritor beatnik John Fante, sua semi-autobiografia narrada por seu alter ego Arturo Bandini. A Bruna de dezesseis anos, entediada com a vida, escrevendo e lendo dia e noite, andando à esmo pelo Rio de Janeiro, se identificou prontamente com os acontecimentos narrados no livro. Eu havia saído da minha redoma de histórias fictícias, e interessada nas pessoas reais. E fiquei terrivelmente triste quando soube que Fante morreu 9 anos antes de eu nascer. 


O terceiro e último impacto, até agora, foi ao ler Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída, de Kai Hermann, história real sobre uma menina alemã que aos 12 anos começa a beber, consumir drogas pesadas, e a se ver no fundo do poço, refletindo uma sociedade decadente e de relações familiares falidas. Em algumas passagens, ela me lembrou a Bruna de 12-13 anos, que teria ido para caminhos muito ruins, se não fossem vários acontecimentos que impediram. A biografia dela me emocionou muito e todos deveriam ler. E então me lembrei das palavras da Jéssica, e entendi mais uma vez como as histórias reais deixam o véu da realidade mais evidente.

Como manias antigas e enraizadas nunca de fato vão embora, após ler sobre a Christiane F., comecei a ler Drácula, de Bram Stoker, história mais fictícia impossível! A diferença é que hoje em dia já sei dividir o tempo entre histórias fictícias, histórias sobre pessoas que viveram, e a minha própria história, que precisa ser construída todos os dias, mesmo que a vontade de ignorá-la seja imensa.


- Algumas biografias e autobiografias que li e são minhas favoritas: Eu Sou Malala, de Malala Yousafzai; Só Garotos, de Patti Smith; A Arte de Pedir, de Amanda Palmer; Maus, de Art Spiegelman; Cat Diary, de Junji Ito; Persépolis, de Marjane Satrapi; Pergunte ao Pó, de John Fante.

- As reflexões desse post vieram depois de ler um texto da Marina Menezes ♥.

Conhece uma biografia ou autobiografia muito boa e quer me recomendar?

25 de outubro de 2017

HQ: Quando a gente deixar de se falar + Tudo e Nada


Recentemente, eu desenhei duas histórias em quadrinhos curtas, baseadas em textos que já tinha escrito há um tempo. Disponibilizei ambas online e gratuitamente ❤.

A primeira foi Quando a gente deixar de se falar, desenhada em setembro desse ano, com um texto que escrevi em abril (com cinco mil leituras no blog!). Historinha contendo 8 páginas, abordando o medo que sentimos ao saber que um dia o relacionamento chegará ao fim. Cerca de 2.600 pessoas curtiram na minha página, 3.172 compartilhamentos e 678 mil pessoas alcançadas.


A segunda foi Tudo e Nada, desenhada em outubro desse ano, com um texto que escrevi em agosto de 2012! Historinha contendo 6 páginas, sobre o dilema de ter uma visão deteriorada de si mesmo.  Cerca de 600 pessoas curtiram na minha página, 152 compartilhamentos e 21 mil e 500 pessoas alcançadas.



Eu estou empenhada em fazer mais historinhas baseadas em escritos antigos meus, já estou fazendo uma de 12 páginas, em breve estará disponível!

3 de outubro de 2017

O dia em que fiquei pertinho da Sasha Velour!


Uma das minhas metas para 2017 era assistir à uma apresentação de Drag Queen, porém eu não sabia que seria justamente da Sasha Velour!
Para quem não sabe, ela é ganhadora da 9ª temporada de RuPaul's Drag Race, um reality show americano, criado pela Mama Ru, RuPaul, onde drag queens competem pelo título de "America's Next Drag Superstar". 


A Sasha, além de drag queen, é também ilustradora e cursou design gráfico. Ela mora no Brooklyn - NY. Ela é gentil, amigável, criativa, louca e super artista! Todas as suas apresentações e figurinos são obras de arte ♥.

2 de outubro de 2017

Colando lambes pela Escola de Belas Artes!


Final de setembro, eu e a Yasmin nos juntamos para colar nossos desenhos pela Escola de Belas Artes da UFRJ, no Fundão. Ela com as ilustrações e eu com as tirinhas ♥.
Fomos numa manhã de segunda-feira, eu com a cola, ela com os pincéis, imprimimos por lá mesmo e criamos coragem para colar de dia na frente de várias pessoas que passavam. Duas tímidas e ansiosas huahua.
Eu colei cinco tirinhas, e ela seis ilustrações. E a vontade de colar pra sempre aumentou ainda mais, é viciante colar lambes por aí! Já planejamos os próximos lugares *-*

Para quem não sabe, lambe-lambe é o nome dado às intervenções artísticas que são coladas nos espaços públicos, pode ser um poema, desenho, protesto, tudo isso pode ser um lambe-lambe. Aqui "Lambendo a Cidade - Como Fazer Lambe-Lambes", eu fiz um tutorial ilustrado sobre o que é, onde pode colar e como fazer a cola em casa ♥.

Se você ver os lambes por aí, tire fotos e nos mande *O*!



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